Continuemos depois dum dia cheio e cansativo...
“Sim! Eu sei muito bem de onde venho!
Insaciável como a chama do lenho
Eu me inflamo e me consumo”.
Apropriemo-nos um pouco de Machado:
Confesso que provavelmente escrevo essas linhas para quem
sabe cem leitores, ou nem cinqüenta, ou nem vinte, ou quanto muito dez. Dez?
Talvez...cinco...
Esse diário trata-se duma obra difusa, na qual eu, Aloprado
Alonso, serei o mais livre dos mortais e o mais mortificado dos imortais.
Alguns podem crer e outros descrer no que estiver aqui
escrito. Mas eu ainda espero angariar simpatias da opinião alheia. Claro que
também aguardo o acinte daqueles que frustrados por sua vida ignóbil terão a
acachapante capacidade de apenas afrontar-se e afrontar-me ante ao aqui escrito
e dito. Nada mais justo.
Não quero ser unanimidade, pois como já foi dito pelo
mestre Nelson: “Toda unanimidade é burra”.
A obra em si é um apanhado de tudo e mais um pouco que se
passa e do que não se passou.
Se te agradar caro leitor; desejo-lhe votos de mais alta
estima, e; caso não te agradar, fique com o meu piparote em suas orelhas desde
já!
E tenho dito!
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