terça-feira, 16 de abril de 2013

E tenho dito!



Continuemos depois dum dia cheio e cansativo...

“Sim! Eu sei muito bem de onde venho!
Insaciável como a chama do lenho
Eu me inflamo e me consumo”.




Apropriemo-nos um pouco de Machado:

Confesso que provavelmente escrevo essas linhas para quem sabe cem leitores, ou nem cinqüenta, ou nem vinte, ou quanto muito dez. Dez? Talvez...cinco...

Esse diário trata-se duma obra difusa, na qual eu, Aloprado Alonso, serei o mais livre dos mortais e o mais mortificado dos imortais.

Alguns podem crer e outros descrer no que estiver aqui escrito. Mas eu ainda espero angariar simpatias da opinião alheia. Claro que também aguardo o acinte daqueles que frustrados por sua vida ignóbil terão a acachapante capacidade de apenas afrontar-se e afrontar-me ante ao aqui escrito e dito. Nada mais justo. 
Não quero ser unanimidade, pois como já foi dito pelo mestre Nelson: “Toda unanimidade é burra”.

A obra em si é um apanhado de tudo e mais um pouco que se passa e do que não se passou.

Se te agradar caro leitor; desejo-lhe votos de mais alta estima, e; caso não te agradar, fique com o meu piparote em suas orelhas desde já!

E tenho dito!    


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